Trump remove termos como gay, lésbica, transgênero, bissexual e LGBTQ dos sites da Casa Branca e de agências federais

  • 23/01/2025
(Foto: Reprodução)
Medida segue a ordem executiva do presidente, que aceita apenas masculino e feminino como únicos gêneros e exclui as pessoas trans. Donald Trump Carlos Barria/ Reuters O governo Trump instaurou a censura nos sites federais, removendo palavras e expressões como gay, lésbica, bissexual, LGBTQ, HIV, orientação sexual e transgênero. Um levantamento feito pela ONG GLAAD que há quatro décadas monitora a mídia LGBTQIA+, constatou que os tópicos foram apagados logo no início do segundo mandato. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp No site oficial da Casa Branca, por exemplo, as menções não estão mais acessíveis desde segunda-feira, quando o presidente foi empossado e assinou uma ordem executiva estabelecendo como política oficial dois sexos —masculino e feminino. De acordo com o decreto, esses gêneros não são mutáveis e baseiam-se em “realidade fundamental e incontestável.” O texto diz que os dois sexos são definidos na concepção: uma pessoa que produz “a grande célula reprodutiva” seria considerada mulher; e a que produz “a pequena célula reprodutiva”, homem. Intitulada como “Defendendo as mulheres do extremismo da ideologia de gênero e restaurando a verdade biológica ao governo federal”, a ordem executiva de Trump instrui a remoção de todas as orientações, comunicações, políticas e formulários “de ideologia de gênero radical”. Estão proibidos o uso de fundos federais, o financiamento público e os programas governamentais para a promoção da “ideologia de gênero”. Passaportes e documentos passam a incluir apenas um dos dois gêneros, impactando diretamente na realidade das pessoas trans. Trata-se de mais um desmonte das políticas do governo Biden, que lançou uma opção de marcador de gênero X no passaporte americano, para pessoas não binárias ou intersexuais. “Exigir que os passaportes de pessoas transgênero mostrem o sexo que lhes foi atribuído no nascimento efetivamente os expõe como transgêneros sempre que eles tiverem que apresentar o documento”, afirmou a União Americana para Liberdades Civis (ACLU na sigla em inglês). Casa Branca encerra programas de diversidade e coloca funcionários em licença remunerada Assim que o presidente foi reeleito, a GLAAD passou a catalogar o conteúdo inclusivo nos sites da Casa Branca e de agências do governo federal, prevendo que estas páginas poderiam ser apagadas, tal como ocorreu no primeiro mandato. Foram detectados 54 links no WhiteHouse.gov, 12 no Departamento de Defesa e o mesmo número no Departamento de Estado, entre outros distribuídos pelos demais órgãos do governo. Mas, desde segunda-feira, estas páginas desapareceram. Como deduz a presidente da GLAAD, Sarah Kate Ellis, o objetivo do governo é tornar o mais difícil possível, para a comunidade LGBTQIA+, ver-se refletida e ter acesso a recursos federais. “O presidente afirma ser um forte defensor da liberdade de expressão, mas está claramente comprometido com a censura de qualquer informação que contenha ou esteja relacionada a americanos LGBTQ e às questões que enfrentamos”, completa Sarah. Em outras palavras, a ordem de Trump tem como objetivo excluir da realidade americana os três milhões de cidadãos que se identificam como trans. LEIA TAMBÉM: Câmara dos EUA aprova projeto que determina prisão de imigrantes suspeitos; medida deve ser a 1ª nova lei assinada por Trump Trump diz que pode reter ajuda para Los Angeles se Califórnia não mudar políticas de uso da água 'Vou processar o governo Trump pelo direito da minha filha à cidadania', diz imigrante brasileira grávida e sem documentos

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/blog/sandra-cohen/post/2025/01/23/trump-remove-termos-como-gay-lesbica-transgenero-bissexual-e-lgbtq-dos-sites-da-casa-branca-e-de-agencias-federais.ghtml


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